GDC - GRUPO DE DANÇA CONTEMPORÂNEA DA UFBA

Ivani Santana
'Versus' e 'E fez o homem a diferença'

7 Fotos

Leda Muhana
'Moebius' e 'ilinx 2'

6 Fotos

Lucas Valentim
O que fica

9 Fotos

Lucas Valentim e Lulu Pugliese
Cuspe, paêtes e lantejoulas

9 Fotos

Daniela Guimarães
Só não me acorde antes

12 Fotos

Carmen Paternostro
Ziriguidum

11 Fotos

Daniela Guimarães
'Com o que sonhamos.?.?'

11 Fotos

Daniela Guimarães
Ruínas - Filme

9 Fotos

Mungangas, Pantinhos e Malassombros
Um Espetáculo de Dança (TER)REMOTO

5 Fotos

Gilsamara Moura
POP-UP Ventana 1

7 Fotos

Gilsamara Moura
Cabaça - Homenagem a Walter Smetak

11 Fotos

Isabelle Cordeiro
Suíte Canibal

5 Fotos

Antrifo Sanches e Nii Colaboratório
Sem chão

7 Fotos

O Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal da Bahia – GDC/UFBA, criado em 1965 pelo dançarino, coreógrafo e educador Rolf Gelewski, é um projeto permanente da Escola de Dança da UFBA.

“Ziriguidum: ideias abertas para tocar e dançar” (2017-2018), concepção e direção de Carmen Paternostro com a participação do Núcleo de Percussão da UFBA e "Trilogia do Sonhar”” (2017-2018) de Daniela Guimarães, foram os últimos trabalhos presenciais desenvolvidos. No contexto da pandemia, “Suíte Canibal Stories: uma opereta digital em três atos” (2020-2021), de Isabelle Cordeiro, e "Mugangas, Pantinhos e Malassombros: rebuliços videocoreográficos em dança” (2020-2021), de Denny Neves com colaboração de Daniela Amoroso, foram ambos realizados de maneira remota. Os trabalhos estrearam no Congresso Virtual UFBA 2021 juntamente com o filme “Ruínas” (2017-2019) de Daniela Guimarães, marcando as primeiras produções em audiovisual (cinema e vídeo) do GDC.

Em 2021 o GDC criou, em parceria com o Nii/Colaboratório, o curta-metragem SEM CHÃO, com concepção e direção de Antrifo Sanches, Alana Falcão, Melissa Figueiredo e Neemias Santana, tendo estudantes bolsistas de Escolas de Dança, Música, Teatro e Belas Artes nas funções de intérpretes-criadores e equipe técnica.

Nomes como Rolf Gelewski e Clyde Morgan, Roger George, Klauss Vianna, Dulce Aquino, Carmen Paternostro, Márcio Meirelles, Teresinha Argolo, Ivani Santana, Leda Muhana Iannitelli, Gilsamara Moura, Lucas Valentim, Lulu Pugliese, Daniela Guimarães, Marilza Oliveira, Denny Neves, Bel Souza, Isabelle Cordeiro, dentre tantos outros artistas, coreografaram mais de 40 montagens do repertório GDC, marcando presença na Dança Cênica Brasileira, atuando numa perspectiva de superação de padrões estéticos vigentes e influenciando decisivamente o desenvolvimento da arte da dança por todo país.

Podemos afirmar, desta forma, que o GDC-UFBA não só contribui para a formação de profissionais e de um público para as artes, especificamente para dança, como representa a Instituição em programas artísticos-culturais locais, nacionais e internacionais, participando de instigantes processos colaborativos entre artistas da Dança e também destes com aqueles de outras áreas das artes e do conhecimento, a exemplo das artes visuais, cinema, teatro e da tecnologia. O desempenho do GDC se dá também articulando a experiência artístico-formativa com a extensão e a pesquisa, desenvolvendo oficinas, seminários, intercâmbios, mostras, entre outros eventos.

Nesta perspectiva, é de vital importância o envolvimento do alunado em laboratórios de composição coreográficas, com a garantia de direções comprometidas com a singularidade do fazer artístico, a construção do seu processo de criação e estruturação do produto final. A presença e a motivação dos dançarinos em experimentos estéticos desta natureza, são estimulados e precipitam a continuação do programa permanente de Extensão do Grupo de Dança Contemporânea.

Sendo um espaço de intensa experimentação, apresenta uma constelação de criações, diversificadas e multirreferenciais, acolhendo propostas artístico-estéticas de professores, estudantes e/ou técnicos da UFBA. Em determinados períodos, abriu-se ainda para a participação de artistas de fora da Universidade expressando a natureza extensionista da UFBA e do projeto criado com a finalidade de formar, em Salvador/Bahia, artistas e público para a Dança, contribuindo para o cenário artístico-formativo da cidade.

A linha do tempo do GDC destaca-se nos anos 60s com a Dança Moderna e Experimental e desdobra-se nos anos 70, com o desenvolvimento da pesquisa artística inspirada na dança regional e afro brasileira com o coreógrafo Clyde Morgan. Nos anos 80s e 90s o grupo acompanha os avanços da Escola de Dança com a criação dos Cursos de Especialização e suas dialogias com a criação artística e a Contemporaneidade. Nos anos 2000 avança nas relações entre corpo, tecnologia e cultura.

A criação do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal da Bahia – GDC/UFBA, em 1965, vem no fluxo de um desenho curricular, implantado na UFBA, desde meados dos anos 50, para os cursos de Dança, Música e Teatro, compreendendo a relevância da função social da Universidade para a formação de artistas e também de um público para as artes modernas. A criação desses cursos integrou um plano maior de atualização cultural do Estado da Bahia e, em especial, da cidade de Salvador, no qual a UFBA desempenhou significa contribuição.

O GDC seguiu o fluxo dos grupos Conjunto Contemporâneo de Dança (1956-1959), criado por Yanka Rudzka, que implanta essa experiência curricular na Escola de Dança e do Grupo Juventude Dança que o sucede, criado também por Rolf Gelewski. Significativas também são as experiências de alunas/os e professoras/es que mantiveram o trabalho artístico em grupo, nas lacunas existentes entre saída e chegada de novos diretores na Escola. O GDC ainda atua em sua trajetória na Escola de Dança da UFBA na coexistência com os Grupos Experimental, Odundê, Imagem, TranChan e Grupo X, além de inúmeros grupos de existência provisórias que igualmente deixaram seus traçados nas vidas dos artistas e no público da Dança.